Violência policial

Consiste no uso intencional de força excessiva, geralmente física, mas também na forma de ataques verbais e intimidação psicológica, por um policial. A violência policial é generalizada em vários países, inclusive aqueles que a pune. A violência policial é uma das várias formas de má-conduta policial, que inclui prisão falsa, intimidação, discriminação racial, repressão política, abuso de vigilância, abuso sexual e corrupção.

PSP agride à bastonada alunos da EB 2, 3 Manuel da Maia, em Lisboa

Esta manhã 19 de Outubro de 2012 , um grupo de alunos e encarregados de educação fecharam a cadeado a escola EB 2, 3 Manuel da Maia, em Campo de Ourique, Lisboa, em protesto contra a anulação do contrato de 44 professores deste estabelecimento escolar. Durante a iniciativa, alguns alunos ficaram feridos após terem sido agredidos à bastonada pela PSP.

Por volta das 7hoo, um grupo de alunos e encarregados de educação fechou, esta sexta feira, os portões da escola EB 2, 3 Manuel da Maia, em Lisboa, a cadeado, bloqueando assim o acesso ao estabelecimento como forma de protesto contra a anulação do contrato de 44 professores do estabelecimento.
Entoando palavras de ordem como “A escola unida jamais será vencida”, e “Ninguém vai para a rua, a luta continua”, os alunos demonstraram desta forma que não estão dispostos a ficar sem os professores com quem já estabeleceram laços afetivos, alguns dos quais já lecionam há muitos anos nesta escola.
Durante o protesto, algumas crianças e jovens ficaram feridos após terem sido agredidos pelos elementos da PSP que foram mobilizados para o local com bastonadas. Na sequência das agressões, pelo menos uma jovem terá sido assistida pelo INEM, segundo noticiou a RTP.
Ministério alega irregularidades nos processos concursais
Num despacho do Ministério da Educação e Ciência (MEC), enviado à direção do agrupamento Manuel da Maia, é referido que foram detetadas, pela Inspecção-Geral da Educação e Ciência (IGEC), violações aos procedimentos concursais de 44 professores deste estabelecimento, que, sendo considerado um Território Educativo de Intervenção Prioritária (TEIP), pode lançar concursos para preencher vagas que sobram do concurso nacional.
Entre essas mesmas violações conta-se a definição de subcritérios ilegais na avaliação curricular dos candidatos, bem como a não aprovação e publicitação da lista ordenada do concurso. No documento, o MEC dá instruções à direção da escola no sentido de a mesma proceder à notificação dos interessados da intenção de proceder à anulação dos contratos celebrados.
Uma professora citada pela RTP afirmou não entender o teor do despacho ministerial. “Não sabemos o que está a acontecer. Se existe alguma ilegalidade… limitámo-nos a responder ao que lá estava, fomos contratados e agora deparamo-nos com isto”, adiantou.

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